Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Hoje vamos falar do terceiro álbum dessa banda sueca, que iniciou as atividades em 1998, das cinzas do Agregator e, que ficou bem conhecida aqui com a explosão do death metal melódico, que teve como grandes expoentes, bandas como In Flames e Dark Tranquility.
Ao ouvir Expanding Senses, o que se pode dizer é que a banda merecia melhor sorte ao menos aqui no Brasil, pois apesar de estar no nicho citado acima, soava (um pouco) diferente em relação aos seus colegas de estilo.
Primeiramente por soar mais thrash do que death, em especial nos vocais, que mesclam referências que vão de Chuck Billy (Testament) até o saudoso Gus Chambers (Grip Inc.), além do disco soar vanguardista em muitos aspectos. Desde a alternância de vozes limpas e agressivas, contornos épicos e dissonâncias.
Descrição que bate com a abertura do disco, Innocence Gone, que ainda se destaca com uma rifferama daquelas. Já Solitary Confinement é veloz e cheia de harmonias, além de andamentos mais quebrados e uma atmosfera caótica.
Fatal Impact chama a atenção pela pegada mais moderna e um refrão bem acessível, onde o vocalista Andreas Sydow e o baterista Peter Wildoer roubam a cena. Imaginary Entity soa bem thrash com climas industriais, blast Beats, além de um refrão visceral e muitas dissonâncias.
Violence From Within é um arrasa quarteirão, que deixa o pescoço em frangalhos, além de um refrão que nos remete aos power metal melódico. The Fear Of One's Self inicia cadenciada e absurdamente pesada e vai ficando veloz em seu decorrer. Chaos Vs. Order possui passagens que lembram o prog, além de um groove sensacional, sendo um dos destaques do trabalho, que é bem linear.
Parasites of The Unexplained é mais voltada ao thrash com ótimas linhas de bateria. Submission é a faixa que encerra o álbum e é diferenciada das demais. O ritmo tribal e guitarras melódicas, além de um embora curto, um refrão mais épico que gruda na mente, graças ao uso de vozes mais limpas.
Expanding Senses é um disco excelente, que mostra a preocupação com o todo. Desde a escolha dos timbres, produção e que naqueles golpes do acaso, não explodiu da forma que merecia aqui no Brasil, onde se apresentou no ano passado.
A banda ainda está na ativa e lançou em 2022 seu mais recente álbum de estúdio, chamado Inhuman Spirits. Ou seja, se o ciclo dos álbuns/shows se manterem ativos, logo teremos novidades do Darkane.
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