sexta-feira, 12 de abril de 2024

Chastain: In An Outrage (2004)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
 

Oitavo álbum da carreira deste guitarrista
americano que desde a década de 1980 é conhecido no Brasil, graças a Rock Brigade, que lançou muitos trabalhos do músico por aqui 

Conhecido principalmente por sua fase instrumental e álbuns com a vocalista Leather Leone, que após sua saída, Chastain iniciou uma nova fase na carreira, mais pesada e moderna, que teve Kate French como peça chave nesse momento.

Podemos dizer que essa fase teve uma trilogia com excelentes álbuns: Sick Society (1995), In Desmentia (1997) e o protagonista de hoje: In An Outrage (2004).

Ao adquirir esse álbum, posso me considerar um felizardo, pois fechei essa trinca vitoriosa desse as das seis cordas, que infelizmente, pelo menos aqui no Brasil, é um talento subestimado. Falando da parte musical, o disco é super pesado, pique bem thrash, com uma timbragem moderna e flertes com o heavy/power/Hard com Kate dando um show com seu timbre potente e rouco.

O álbum abre com a faixa título, que é aquele momento que incendeia a galera. Pesada, dinâmica, muitas mudanças rítmicas e um show da dupla Chastain/French. Malicious Pigs é quebradona com uma linha vocal perfeita, num pique totalmente thrash, inclusive os solos, além de um Groove sensacional.

Lucky to be Alive é mais sombria, sem abrir mão do peso, onde remete o ouvinte aos tempos de Sick Society. Souls The Sun começa bem melódica com uma leve influência da música oriental, além de um ritmo mais cadenciado e linhas de voz mais discursadas/faladas.

Bullet From a Gun retoma o lado mais agressivo, em especial nos riffs e vozes, que vão do sombrio ao extremo, além de solos bem modernos. Women are Wicked começa bem inspirada nos anos 70, com solos de baixo/bateria e ritmo cadenciado e épico em alguns momentos.

Tortured Love é lenta e pesadona, onde mais uma vez Kate rouba a cena, além de solos no melhor estilo metal tradicional. New Begginings possui vozes mais dramáticas e ganha momentos melódicos e ritmo mais cadenciado e passagens lentas alternadas a outras mais velozes.

Rule The World é cheia de mudanças rítmicas. Mesclando o heavy/thrash pesadão e momentos que você não sabe se emula os riffs ou acompanha as letras no encarte. Hamunaptra é mais um momento com climas orientais e um clima bem caótico, encerrando este que é o melhor dos álbuns desta parceria com Kate French.

In An Outrage é um disco sem erros, que passadas duas décadas, é prazeroso de ouvir e sem dúvida um dos melhores álbuns que o guitarrista gravou é quem sabe ele não convida Kate pra gravar mais um álbum. 

Fico na torcida....

Link da resenha em vídeo:

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