Imagem: Divulgação
Para aqueles que não conhecem a banda, ela já possui seus vinte e cinco anos de estrada e está em seu quinto álbum de estúdio.
Magna Umbra, que numa tradução livre é algo como "grande sombra", é a mais recente obra da hoje one man band formada por Dizruptor (vocal/guitarra/baixo) - a bateria foi gravada por Jack Ferrante (Vulthum, Seventh Seal), aposta numa digamos "nova" vertente do black metal, o black metal progressivo, ao lado dos noruegueses do Djevel.
Mas que diabos seria isso? Apesar de uma música sombria, agressiva e obscura, recebe momentos complexos, bem construídos e produzidos, sem abrir mão da essência maléfica.
A descrição acima bate com Black Abyss is Calling, faixa de abertura do álbum, que possui um videoclipe legal e dinâmico. Em seguida temos Dreaming Visions Of The Apocalypse, que começa mais bombástica e possui uma atmosfera fúnebre, que chama a atenção pela morbidez e bateria extremamente veloz e variada.
Anoitecer Púrpura/At The Fading Light Of Last Dust começa bem melódica/arrastada, com vozes desesperadoras, soando como um rito de iniciação e, de uma forma marota, o som ganha momentos mais trabalhados.
Pelas Sombras do Vale da Morte: o lado mais veloz e extremo do álbum está de volta, onde mais uma vez digo: estamos diante de mais uma evidência de que o idioma não é barreira quando a música é boa. Voltando a falar da canção, a mesma possui momentos agonizantes, progressivos, tudo sobre uma aura ritualística.
Descente to Solitude é mais um momento do álbum que chama a atenção pelas mudanças de andamento, além de muitas partes cadenciadas e melodias pra lá de bem vindas, afinal, estamos diante de um disco de black metal progressivo.
Um caminho longo e sombrio é acústica, uma espécie de "outro", num belo momento de Magna Umbra, onde não sentimos o tempo passar e bate aquele sentimento de ouvir o álbum novamente. E caso você tenha a versão física: olhe detalhadamente para a capa e sentirá toda a atmosfera do álbum.
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