sexta-feira, 8 de março de 2024

Paula Abdul: Spellbound (1991)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação

Acredito que muitos de vocês, entre 40/50 anos, antes de trilharem pelo caminho da música pesada, assistiram muito os programas de videoclipes como Clip Trip, Kliptonita, Som Pop e Realce, que eram apresentados pelos figuras Beto Rivera, Serginho Café, Kid Vinil e Mister Sam.

Um dos carros chefe desses canais eram os artistas pop, em especial as "divas" como Madonna e Cindy Lauper, que pouco tempo depois dividiram espaço com "meninas" talentosas como Debbie Gibson e Paula Abdul, a protagonista desta resenha.

Protagonismo evidenciado por "Spellbound", segundo álbum da cantora, lançado em 1991, que veio com uma missão complicada: superar a excelente repercussão do debut, "Forever Your Girl, lançado em 1988, cuja vendagem foi de 14 milhões de cópias.

Se numericamente não chegou nessa quantidade (vendeu "apenas" 9 milhões), musicalmente consegue um resultado tão bom quanto o primeiro disco, seguindo uma fusão envolvente e sofisticada de pop, rock, techno e R&B, que cativa logo de cara.

Rush, Rush é mais um momento videocliptico do disco. Lembro de ter assistido esse clipe muitas vezes, numa canção perfeita pra dançar agarradinho e esquecer de tudo. A faixa título é mais um momento somos postos a dançar de forma quase instantanea, com um refrão denso e melódico que não nos tira do groove. 

Vibeology também possui um vídeo bem sacado, que apesar do pique dançante, privilegia a voz da cantora, que transita entre o pop, techno e R&B de forma harmônica.

My foolish Heart mescla mais uma vez o R&B com um pique mais dançante no melhor estilo "super bonder", tudo bem construído e sacado.

Blowing Kisses in The Wind é outro som que rolou demais nas rádios e TVs daqui, uma balada de valsa emocional maravilhosa pra ouvir com o par. Lembro que não adolescência eu detestava essa música e hoje acho ela sensacional.

Já em To You o pique dançante está de volta, bem black  music, com pianos bem sacados. Alright, Tonight sugere um jogo de vozes tipo Queen, mas que se transforma em algo dançante com ritmo latino.

Will You Marry Me é o som que encerra a bolachona, que possui um lindo videoclipe, numa mistura interessante de dance com um leve clima emotivo, que encerra o disco com o mesmo astral de como ele começou.

Difícil dizer se supera Forever Your Girl, mas uma certeza posso afirmar: supera o trabalho que vem depois, "Head Over Heels", de 1995.

Link da resenha em vídeo:


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