Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Segundo e último Full do na época trio mineiro, que apesar de ter sido lançado em 2011, surpreende pela sonoridade mais básica e rudimentar, calçada nos primórdios do black metal, com muitos elementos do punk/rock and roll (alguém lembrou de Venom/Bathory)?
Composto de nove faixas, o álbum abre com a música que nomeia o grupo, que vem no mix dito no primeiro parágrafo, com riffs bem grudentos e algumas partes speed.
The Power Full of Pentagram possui riffs devastadores e um clima oitentista, onde a linha mais básica se sobressai. Cry to The Hawk começa mais densa e depois descamba para a velocidade, tendo muitas variações de andamento e solos tipicamente rock and roll.
Ave Lúcifer começa derrubando tudo com sua levada marcial e passagens rock and roll, que seriam mais legais de não fossem tão simplórias.
Storm Pandemonium in Torment e Second War in Heaven são guiadas por velocidade, enquanto Apocaliptic Rising começa com riffs mais intrincados até retomar a linha característica do trio.
Envenom soa como uma evocação do mal e Sabbatical Rites, que encerra o disco vem no melhor estilo esmaga crânio, com algumas passagens (riffs e backings bem sacados), sendo a melhor do trabalho.
Apesar de bons momentos, "Akerbeltz Coven Rising" soa bem abaixo das expectativas por diversos fatores, como uma produção melhor, um maior cuidado na lapidação das canções. Pois a verdade é que para se fazer um som mais básico deve-se ter a manhã.
Hoje a banda não existe mais e alguns de seus membros ainda estão por aí tocando seus projetos.
Link da resenha em vídeo:
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