Jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), que desde 1992 contribui com o cenário da música pesada. Este blog foi criado para que as resenhas dos vídeos do meu canal no YouTube fossem adaptadas para a escrita, assim agregando um novo público. Sejam bem vindos! YouTube: João Messias Jr.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Dirty Grave: Sin After Death (2019/2024)
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Armum: Legions of Chaos (2022)
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Mortal Profecia: From The Ashes (2024)
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Infamous Glory: Algor Mortis (2024)
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
Jason: Disforme (2023)
Uma sabia decisão de terem compilado esse material em vinil, dedicando cada lado a um dos trabalhos e mostrando como a música dos caras são atemporal. Sem abrir mão do hardcore do início de carreira, o quarteto abriu o leque de referências e hoje temos momentos que vão do alternativo, industrial, pop, sludge e post metal, mix pesado, hipnotizante, tendo como um dos diferenciais as letras mais existenciais e reflexivas.
O lado A tem início com Teorema de Diaboras, que une as batidas mais retas do hardcore com climas mais apocalípticos, enquanto Meu Bom Humor Não Cabe Além do Meu Sofá é mais minimalistas. Já Cavalo de Prata é mais perturbadora com toques bem experimentais. Elevador remete o ouvinte a bandas como Queens Of Stone Age e Lagrimarábica é bem contagiante com um que do pós punk oitentista.
Passou o Temporal é desesperadora com uns climas etéreos, encerrando o primeiro lado do vinil. O segundo lado começa com Dentes que é quebrado a e pesada, assim como a seguinte, Sujeira Particular. Que Nem Caetano é perturbadora, enquanto Mar Gelado lembra bandas como Mastodon. O disco se encerra com A Menina que Roubava Vidas que faz um mix interessante de Doom com aquelas cadências noventistas, sendo um elo entre o Crowbar e Radiohead.
Um belo álbum de uma banda que merecia figurar no mainstream do rock nacional, por ser original, criativa e o mais importante, com algo a dizer, sem ficar militando ou idolatrando gringo.
Link da resenha no YouTube: https://youtu.be/QIYnmR-DlYc
terça-feira, 5 de novembro de 2024
Lōtico: Oran (2023)
Por João Messias Jr.Imagem: Divulgação
Mas não será sobre eles o assunto de hoje, e sim do Lōtico, banda paulista formada em 2021, que dois anos depois, soltou o EP Oran, que se caracteriza por músicas longas, climas caóticos e um clima introspectivo. Composto de cinco faixas, o disquinho tem início com Cerimônia, que se caracteriza por um longo instrumental lento e pesado, unindo climas que vão do caótico ao etéreo.
Indulgência é dona de ritmos quebrados e vozes desesperadoras, alternando vozes limpas e outras mais guturais, enquanto Trono possui passagens atmosféricas, onde vem a mente os estilos que falamos nos primeiros parágrafos, com destaque para o industrial e alternativo.
Já a faixa título é um interlúdio denso e enigmático, que abre caminho para Desdém, que é extremamente raivosa, brutal e cheia de ambiências até chegar em Sazonal, que encerra o álbum, com um pique mais experimental e ao mesmo tempo desesperador e melancólico, que recebe um final caótico e veloz.
Um álbum muito, mas muito legal, que tem tudo para agradar a rapaziada mais eclética e de mente aberta e dificilmente cairá no gosto da galera do espectro oitentista e cartilhas.
Link da resenha no YouTube: https://youtu.be/jaJtmzCrkoE
Dirty Grave: Sin After Death (2019/2024)
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Por João Messias Jr. Imagem: Divulgação Pelo nome, acredito que o camisa preta julgará ser uma formação que tem inspiração no Death, do mít...