segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Mørk Visdom: Scourge in Flames The Lust Raised Swords Dethroned Holy Empire (2024)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação 

São treze anos de estrada e este é o terceiro full dessa banda paulista, que investe no black metal sinfônico, ramificação da música maligna que foi bem popular nas décadas de 1990/2000, que teve como nomes mais relevantes And Oceans, Dimmu Borgir, Emperor e Cradle of Filth.

Lançado pela Gerunda Produções, "Scourge in Flames The Lust Raised Swords Dethroned Holy Empire" possui um ótimo projeto gráfico, uma boa produção e dois grandes trunfos: não soar pasteurizado ou inofensivo e injetar no som momentos da segunda onda do black metal (Mayhem, Burzum, Darkthrone).

Dividido em nove atos, o álbum começa com Prelude to Obscure Luciferian Art, que é uma intro macabra e hipnotizante, que abre caminho para Perpetual Symphonies of Chaos, que mescla vozes brutais , com um instrumental veloz e cheio de sinfonias, mesclado a partes densas e mórbidas.

Dethroned Holy Empire tem um jeitão mais cinematográfico, enquanto The Beauty  Of An Impure Demonic Lust é grandiosa como o estilo pede, com vozes agonizantes e uns toques de Immortal. Já The Obscure Enchantment The Luciferian Order começa ríspida e primitiva e aos poucos ganha a linha característica do sexteto.

Blood Rain Over Obscure Rituals in The Gloomy Forest é um dos momentos mais climáticos e agonizantes do álbum, com vozes desesperadoras e backings bem encaixados. Lucifer's Kingdom About Obscure Masses é assustadora, graças aos climas vampirescos e um final avassalador. 

Scourge In Flames Witch The Impure Legions Triumphs é repleta de teclados e blast Beats onde temos a certeza de uma coisa: a maldade. O trabalho chega ao final com All The End Of This Unholy Ritual, que se destaca pelo instrumental bem trabalhado.

Um ótimo registro da banda, que aos poucos ganha mais passos rumo a um maior reconhecimento e que tem tudo para ser um dos mais relevantes nomes do estilo no Brasil. A única coisa que eu mexeria aqui é diminuir um pouco do volume dos teclados, mas isso é gosto pessoal, pois me amarro mais em sonoridades com duas guitarras...

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