Por João Messias Jr
Imagem: Divulgação
O Pantera foi a banda que representou a renovação do thrash metal graças a álbuns como Cowboys From Hell e Vulgar Display Of Power. Isso é fato e o natural disso era que outros grupos trilhassem por esses caminhos. Uma delas foi o Machine Head.
Formado pelo guitarrista/vocalista Robb Flynn após sair do Forbidden, recrutou um time de músicos fenomenais como Logan Mader (guitarra), Adam Duce (baixo) e Chris Kontos (bateria), cujo resultado é o debut Burn My Eyes, que saiu via Roadrunner Records, uma das mais poderosas gravadoras de metal da época
O álbum é dono de um thrash poderoso que conquista de imediato na abertura com Davidian. Dona de um clipe muito legal, uma dinâmica instrumental explosiva, além de uma levada de bateria que muitos copiaram.
Old começa com um groove cadenciado e muito peso (marcas registradas da banda), guitarras "apitinhos" e vozes limpas. A Thousand Lies vem como um trator e se destaca pelas vozes "rapeadas" e refrão hardcore. Nothing But My Own é mais densa, enquanto The Rage to Overcome tem um ritmo explosivo e com certeza incendiou muitas rodas de shows.
Death Church começa bem "confusa", graças aos climas industriais , A Nation Of Fire é melódica com passagens densas e um instrumental bem quebrado. Blood for Blood é um arrasa quarteirão, cujos vocais de Flynn ficam próximos aos pig squeals e I'm Your God Now é mais lenta e pesada.
Real Eyes, Realize, Real Lies possui muitas ambiências e vozes mais narradas, que abre espaço para Block, que encerra o álbum, dona de muito groove/peso, além de servir como uma transição do que viria a ser o segundo álbum do quarteto, The More Things Change.
Um excelente álbum que ditou os rumos do thrash nas décadas de 1990/2000.
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