Por João Messias Jr.Imagem: Divulgação
A minha história com a Amy Grant começa lá no final da década de 1980, com o clipe de Baby Baby, que rolava nos programas de clipes da época. Para clarear um pouco, a cantora fez um dueto muito bacana com Peter Cetera em Next Time My Fall.
E o álbum que será o assunto de hoje foi o primeiro que tive desta vocalista, que é até hoje um dos maiores nomes da música gospel. House of Love é o décimo primeiro álbum da carreira e mantém a linha do trabalho anterior, Heart in Motion, porém um pouco mais açucarado, o que não é ruim.
Bem produzido, o CD é um daqueles disquinhos que você ouve de ponta a ponta diversas vezes. O álbum começa com Lucky One que dá a deixa do que iremos escutar aqui: um louvorzão com jeitão pop e vozes "o fino da coisa". Say You'll be Mine é radiofônica e contagiante, enquanto Whatever It Takes já é mais emotiva.
A faixa título é mais gospel tradicional/soul e na verdade é um dueto com o seu hoje marido, Vince Gill (Eagles). The Power é digamos, mais moderninha, unindo uma batida mais dançante, cordas limpas, além de te conquistar por completo. Oh How The Years Go By é o primeiro cover do álbum, numa roupagem que ficou "a cara da Amy", sensacional.
O outro cover do álbum é Big Yellow Táxi (Joni Mitchell), que ao contrario do lance mais folk da original, a daqui é um "popão" de primeira. Helping Hand começa logo no refrão e nos arrebata de imediato. Polítics of Kissing é a que mais lembra o álbum anterior, unindo uma guitarra hard e uma atuação de mestra da cantora.
Love Has Hold on Me já é mais voltada ao louvor, assim como Our Love, que apesar de mais tranquilas, não deixam o nível cair. O final do álbum vem com a épica Children Of The World, que começa com voz/violão e vai ganhando outros instrumentos, onde somos guiados pela emoção e totalmente envolvidos.
Um álbum que beira a perfeição e três décadas depois, ele continua fantástico.
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