Por João Messias Jr.
Imagem: DivulgaçãoSegundo full dessa banda mineira que possui mais de vinte e cinco anos de estrada e passou por algumas mudanças na carreira. Desde o nome, onde trocou o "S" pelo "Z", até em sua sonoridade, que ficou mais maléfica e brutal.
Musicalmente a banda envereda mais para os caminhos do black metal sinfônico, onde num primeiro momento dois aspectos chamam a atenção: a complexidade das canções e o nível técnico dos envolvidos.
Composto de sete faixas, sendo uma "intro" e um "outro", o álbum tem como destaque envolver o ouvinte em meio aos climas malévolos, caóticos e etéreos.
The Awakening é a intro que inicia os trabalhos num lance mais épico e envolvente, que abre caminho para Will The Power, que é veloz, com riffs rápidos e sinfônicos, chama a atenção pelas linhas vocais, que embora agressivas, soam mais narradas, como se estivesse contando uma história.
A Diabolical Manifesto começa melódica e com alguns andamentos voltados ao thrash, numa linha mais cadenciada/quebrada, onde a complexidade instrumental chama a atenção, pois acontecem muitas mudanças de andamento
Carcosa também apresenta complexidade e melodia e ganha momentos mais agressivos e lances mais agonizantes.
Serpents é aquele momento que une um clima mais épico sem abrir mão da agressividade, cujos momentos mais cadenciada engrandecem a canção. Para situar o ouvinte é a trilha daqueles filmes de batalha, onde o exército entra e destrói tudo.
O momento hipnotizante do disco fica por conta de Spiteful Catharsis, graças aos momentos mórbidos e cadenciados, onde ouvinte e criação viram uma coisa só, além de linhas de vozes horripilantes depois em seu final.
Misantropic Moonlight é o "outro" do disco, tendo um início mais acústico, onde mais uma vez os climas hipnóticos chamam a atenção.
Apesar de conter poucas faixas (o que se assemelha a um EP), "The Five Sigils" é obrigatório para os fãs de um som que embora mantenha a rispidez e brutalidade, envereda pela sofisticação e complexidade, em especial para fãs de bandas como Cradle of Filth, Therion e Dimmu Borgir.
Link da resenha em vídeo:
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